Futsal de Primeira

Futsal PR: Clubes do Paraná divergem sobre o novo formato

13 de junho de 2020 às 11:04:30


A LNF começaria em 27 de março mas foi adiada, devido ao Coroavirus

Aguardando liberação para o retorno das atividades esportivas, a cúpula da Liga Nacional de Futsal (LNF) vem discutindo com os 21 clubes que integram a competição nesta temporada sobre os rumos do certame. 

A LNF começaria em 27 de março e seguiria o formato de disputa adotado tradicionalmente: turno único, onde todos " se enfrentam. Com quase três meses de paralisação, no entanto, as equipes discutem para a possível mudança do modelo, já que o calendário  foi, obviamente, prejudicado e a manutenção do modelo previsto impediria o término da temporada em dezembro, invadindo 2021..

GRUPOS REGIONALIZADOS

Dentro de uma divisão pré-estabelecida, o Cascavel Futsal estaria no mesmo grupo de Umuarama, Foz Cataratas e Marreco. Em um outro grupo ficaria o Pato Futsal e o Campo Mourão.

Há a expectatva de que as disputas dos jogos possa acontecer na segunda quinzena de agosto ou no começo do mês de setembro. 

Os grupos seriam

A - Minas Tênis Clube, Praia Clube, Brasília, Corinthians, Magnus Sorocaba, São josé e Intelli Dracena.

B - ACBF Carlos Barbosa, Cascavel Futsal, Joinvile, Atlântico de Erechim, Foz Cataratas, Marreco e Umuarama. 

C - Tubarão, Campo Mourão, Pato Futsal, Assoeva, jaraguá, Joaçaba e Blumenau.

Em cada grupo devem ser classificados cinco times e décimo-sexto time dos play-offs decisivos deve ser o de melhor índice técnico entre os três sextos colocados.

O modelo teria como objetivo, além de possibilitar o encerramento do torneio até dezembro, a diminuição de custos dos clubes.

"O Correio do Povo do Paraná conversou com a assessoria da LNF, que afirmou que não há nada definido quanto ao modelo "de disputa e que isto só será acertado quando haver uma certeza quanto ao retorno do esporte no Brasil - que depende do recuo no número de casos de covid-19. 

DIVERGÊNCIAS

O presidente do Campo Mourão, Anderson Hertz, disse que discorda da proposta de grupos regionalizados. De acordo com ele, o clube não teria seus custos diminuídos se este fosse o formato adotado.

“Defendo que o campeonato seja estendido até janeiro ou fevereiro. Faríamos um acordo com os jogadores, que geralmente, neste primeiro mês ficam sem contrato. Seria melhor para os patrocinadores, inclusive, que teriam uma vinculação da marca "em maior tempo. Esse sistema de grupos regionalizados, para o Campo Mourão, é pior. Fizemos contas e os custos de viagens não são menores. No grupo em que estaríamos, por exemplo - com Assoeva, Blumenau, Jaraguá, Joaçaba e Pato -, em nemhuma viagem, seria possivel fazer ida e volta num único dia, o que acarretaria custos. Seria bom dividir os clubes em grupos sim, mas não regionalizado. A Liga é Nacional,zem falamos dos aspectos técnicos".

O supervisor do Pato Futsal, Gerson Glen, tem outro posicionamento. “Não há como fazer a competição no formato previsto antes "o supervisor do Pato, Gerson Glen, tem outro posicionamento. “Não há como fazer a competição no formato previsto antes da pandemia. Não há tempo. Começando em agosto ou setembro, este formato de três chaves regionalizadas, por exemplo, talvez nem seja possível. O Pato tem a Copa do Brasil, o estadual, a Supercopa, e as Ligas Paraná e Nacional. Não sei se teremos tempo para tantas competições. Defendemos que todos os campeonatos precisam acabar neste ano, por conta dos contratos com atletas e patrocinadores, por conta dos contratos com atletas e patrocinadores. Achamos a fórmula regionalizada interessante”.

Também foi proposto o formato com dois grupos, um de 10 e outro de 11 clubes. O modelo de três chaves nos parece mais viável, pois, como São Paulo, Minas e Distrito Federal possuem um quadro de pandemia mais intenso que o sul, pois, como São Paulo, Minas e Distrito Federal possuem um quadro de pandemia mais intenso que o sul, permitiria que a competição tivesse início antes para nós", argumenta o supervisor do Umuarama, Marcos Paulo.

"Bruno Vanço, supervisor do Foz Cataratas, conta que o clube da tríplice fronteira recebeu a possibilidade com bons olhos. Na penúltima reunião, a posição do Foz foi de estender a competição, mantendo todos contra todos, 19 rodadas e que osse até abril, maio do ano que vem, no estilo das competições europeias. "Os outros clubes foram contra. Querem acabar o ano da forma que dá. A LNF propôs esse formato. Além de diminuir custos e o calendário, conciliaria para terminarmos o ano de forma justa. "É uma forma até para que tenhamos outros clubes fora do eixo na Liga. A regionalização, futuramente, permitiria uma equipe do Norte/Nordeste participar. Mas é uma realidade distante”.

A reportagem também buscou conhecer como as diretorias de Cascavel e Marreco se posicionam, sem êxito."

Fonte: Correio do Povo do Paraná

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