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Futsal RS: Liga Gaúcha lança inédito estudo de impacto do futsal no Rio Grande do Sul

29 de maio de 2020 às 17:48:20


O futsal é um esporte que mobiliza muito mais do que a capacidade de público dos nossos ginásios. É vivenciado, gerando renda ou somente alimentando a paixão, em todas as regiões do Rio Grande do Sul. Para que se tenha uma ideia, a Liga Gaúcha SICOOB de Futsal projeta movimentar em torno de R$ 30 milhões na economia gaúcha entre os setores hoteleiro, de transporte, alimentação e recursos humanos nesta temporada. São 113 cidades representadas entre mais de 150 clubes filiados à Liga. A perspectiva é de que, neste ano, 78 cidades recebam partidas das nossas competições, impactando em 58% da população gaúcha.

Os dados fazem parte de um inédito estudo de impacto do futsal no Rio Grande do Sul, desenvolvido pela Liga Gaúcha, e lançado nesta sexta (29). O levantamento é uma amostragem, feita a partir da consulta aos clubes de todas as regiões do Estado, servirá como ponto de partida para um estudo ainda mais abrangente, vislumbrando o futuro da modalidade no Estado após a pandemia do coronavírus, e que levará em conta também os fatores externos ao esporte, como o alcance de mídia e os valores movimentados, por exemplo, por torcedores a cada partida do futsal no Rio Grande do Sul.

"O estudo é a nossa forma de mostrar ao poder público e aos parceiros que já estão com o futsal e que possam agregar ao nosso esporte o tamanho concreto que a nossa modalidade tem na economia do Estado. É uma contribuição que será fundamental na discussão de qualquer plano para o retorno das atividades nas quadras", diz o presidente da Liga Gaúcha, Nelson Bavier.

E ele complementa:

"Estávamos preparados para um ano de crescimento pleno da Liga e nós, como o mundo inteiro, fomos surpreendidos pela pandemia. Nossas principais preocupações estão com a saúde dos atletas e profissionais do esporte e a saúde financeira dos clubes para superar este momento e estarem em condições adequadas quando for possível a retomada".

Chegando a 151 clubes - e 186 equipes entre as ligas 1,2 e 3, categorias de base e feminino - em 2020, a Liga Gaúcha teve um incremento de 70% no número de filiados de um ano para o outro. Entre atletas, comissões técnicas e outros profissionais ligados aos clubes, são mais de cinco mil pessoas diretamente envolvidas na cadeia produtiva do futsal. Sem contar o que movimenta fora da estrutura dos clubes.

"O futsal movimenta, literalmente, a economia de todas as regiões do Estado. Neste estudo, não demonstramos apenas a perda potencial representada pela paralisação do futsal em virtude da pandemia, mas também teremos um retrato fiel a mostrar para as iniciativas pública e privada que vale a pena apostar no futsal. Isso será fundamental na retomada", avalia o diretor de marketing da Liga, Alex Herrmann. 

Como o próprio estudo demonstra, o futsal é propulsor de atividades educativas, culturais e sócio-econômicas em cada praça onde há um clube envolvido. Em números, considerando uma temporada normal neste ano, sem os efeitos da pandemia, as redes hoteleira e de alimentação receberiam pelo menos R$ 1,3 milhão do futsal gaúcho. Outros R$ 3,5 milhões estão previstos em transporte, e R$ 1,3 milhão com a arbitragem. A movimentação somente com a  bilheteria, a cada rodada, é estimada em R$ 152,4 mil. Valor que, em caso de retomada com portões fechados, exigirá criatividade e mobilização para reequilibrar as estruturas locais.

É que a maior fatia do investimento no futsal - e daí a importância maior da modalidade - está na folha salarial. O levantamento mostra que as equipes da Liga Gaúcha planejavam pagar, no início deste ano, mais de R$ 22 milhões no custeio dos seus atletas e outros profissionais. Dinheiro que naturalmente movimenta as regiões mais variadas do Estado.

O estudo foi disponibilizado na íntegra a todos os clubes filiados à Liga, e foi pauta de um encontro entre o presidente Nelson Bavier e o secretário estadual de Esporte e Lazer, João Derly, nesta sexta, quando foram discutidas projeções para a retomada do futsal pós-pandemia.


Fonte: Assessoria Liga Gaúcha

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