Futsal de Primeira

Futsal RS: O Rio Grande de Sul de portas abertas também no futsal

20 de setembro de 2018 às 09:49:21


Na AMF, seis atletas adotaram o Estado como segunda casa nesta temporada

Nesta quinta-feira, 20 de setembro, celebra-se o Dia do Gaúcho. E um dos esportes favoritos de toda a região sul do Brasil, o futsal, abre as portas do Rio Grande do Sul para quem deseja conhecer o Estado e até mesmo adotá-lo como sua segunda casa.

Na Associação Marauense de Futsal – AMF, seis atletas não são gaúchos, mas, nesta temporada, adotaram esta terra como sua. Entre as diferenças culturais, se acostumaram ao “bah” durante os treinos, às rodas de chimarrão nas viagens da delegação e ao churrasco – típico e tradicional para quem mora aqui.

Entre os recém-chegados ao pago, o fixo Renato está no Estado há apenas sete meses, vindo de Recife-PE. Pela primeira vez jogando no Rio Grande do Sul, a impressão foi boa: “Gostei da cultura, é um povo acolhedor e estou gostando muito”, ressaltou.

Já um dos últimos a chegar no plantel, o ala Pará (Alisson Maciel), leva no apelido usado a origem muito distante: Belém-PA. E, apesar da necessidade de adaptação na alimentação e nas gírias, a cultura gaúcha também surpreendeu. “É um povo muito educado, recebe bem as pessoas. Só coisas boas posso falar”.

Também na sua primeira passagem no Rio Grande do Sul, o ala Maicon, natural de Diadema/SP, também teve uma primeira impressão positiva nestes sete meses em solo gaúcho.  “Surpreendeu muito e positivamente, principalmente a cidade de Marau, as pessoas. Gostei também do clima, apesar de ser mais frio. É um dos melhores lugares que eu já passei a jogar”, ressaltou.

Já entre os remanescentes da equipe da AMF no ano passado, o ala Matheus Trindade, natural de Santos/SP, está há três anos no Rio Grande do Sul e já se mostra adaptado. “Se todos os brasileiros tivessem esse apego com a cultura que os gaúchos têm o país poderia ser muito melhor. É uma questão familiar, passa de pai para filho. E Marau é uma cidade mais segura, com uma qualidade de vida melhor, sempre perto da natureza. É um dos melhores lugares para se viver”, destacou.

Outro atleta que não é gaúcho, mas quase pode ser tratado como um é o ala Esquerda (Rodrigo Bizzari), que está há 12 anos no Estado -  e não pretende trocá-lo. “Eu fui muito bem recebido, eu e minha família. Conheci minha esposa aqui, construí minha família. Hoje não troco mais uma cidade grande, como São Paulo, por uma cidade como aqui em Marau, Passo Fundo onde eu moro, ou Erechim onde já morei”, afirmou.

Ainda, o sotaque baiano engana, mas o coração também já é um pouco gaúcho: o fixo Rômulo, natural de Jequié-BA, está no Estado desde 2005 – e até o chimarrão, apesar de uma primeira impressão não muito boa, hoje virou costume. “Admiro muito a cultura gaúcha, tanto que fixei raiz aqui. É um povo que mantém sua cultura. Já pensei em voltar para a Bahia, claro um dia pretendo voltar, mas morar aqui é muito bom, gosto muito”, completou o capitão da AMF.

Quiz Gaudério

E, para saber se os atletas que chegar ao Rio Grande do Sul estão mesmo afiados sobre a sua casa na temporada atual, a AMF propôs um desafio. Em uma ação do setor de comunicação da equipe, em parceria com o setor de comunicação do CTG (Centro de Tradições Gaúchas) Felipe Portinho, em Marau, foi realizado um Quiz Gaudério.

Na oportunidade, todos os atletas que não são gaúchos foram sabatinados sobre fatos históricos e curiosos da cultura e tradição do Rio Grande do Sul. Os detalhes de como foi o desafio e quem levou a melhor é possível conferir no vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=eWvs9TF8sFE

Fonte: Assessoria de Comunicação AMF - Associação Marauense de Futsal / Alessandra Formagini – Jornalista

 

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