Futsal de Primeira

Liga Futsal: SporTV transmite neste sábado a final da Liga de 2003

29 de maio de 2020 às 18:16:19


Em 2003, a Ulbra-RS escrevia o seu nome na história do futsal brasileiro ao tornar-se o primeiro tricampeão da LNF (Liga Nacional de Futsal). Depois de conquistar a Liga em 1998 e 2002, o time do Rio Grande do Sul fez uma final gaúcha contra o arquirrival Carlos Barbosa e conquistou o título com vitórias nos dois jogos da decisão (2 a 0 e 5 a 3).

Neste sábado, às 11h, o SporTV vai reprisar o derradeiro duelo de 13 anos atrás entre Ulbra e Carlos Barbosa no nono episódio do Especial SporTV Futsal. Confira o depoimento de Lukaian AQUI.

– Eu lembro que 2003 foi um ano complicado no início, porque jogamos uma Taça Brasil e não conseguimos nos classificar. Fomos multados em 25% do salário. Fizemos cheques para pagar essa multa, daí começou a Liga e nós fomos vencendo vários jogos. Acabou que não descontaram os cheques e as multas não foram dadas – revelou o pivô Lukaian, autor de dois gols na final.

Comandada pelo técnico PC Oliveira, a Ulbra perdeu os irmãos Vinicius e Lenísio no início da temporada. Entretanto, o time gaúcho formou um elenco estrelado, contando com os futuros campeões mundiais Ari, Neto, Rafael Rato, Ciço e Wilde, além dos já experientes Rogério, Índio, Tatu e Serjão, artilheiro da competição ao lado de Pablo, da ACBF.

Após passar sem sustos pelo primeiro turno, o time gaúcho teve dificuldades na segunda fase, mas foi à semifinal e despachou o Banespa até encontrar o Carlos Barbosa na final. A decisão foi uma espécie de tira-teima entre os rivais. Em 1998, quando levantou a LNF pela primeira vez, a Ulbra conquistou o título justamente em cima do Carlos Barbosa. O troco do time da Serra Gaúcha viria em 2001. Naquele ano, a ACBF conquistou a Liga vencendo a Ulbra na decisão.

O clima de rivalidade aumentou ainda mais quando o time da capital saiu na frente na final de 2003. Ao fazer 2 a 0 em Carlos Barbosa, a equipe do técnico PC Oliveira ficou a um empate do título. Para o segundo jogo, porém, o clima era de apreensão, já que a Ulbra não podia contar com o artilheiro Serjão e com os defensores Neto e Ciço.

Mordida, a ACBF não se entregou e tratou de dificultar as ações do rival no ginásio Tesourinha. Empurrada por sua torcida, a Ulbra saiu na frente, com um gol de Tatu. Só que, logo depois, o Carlos Barbosa virou, com Betão e Pablo, num lance que contou com desvio em Lukaian.

Na etapa final, após os visitantes perderem Betão e Bruno por contusão, a Ulbra tratou de empatar novamente, com Wilde. A virada veio com um chute de Lukaian do meio da quadra. Dois minutos depois, enquanto o Carlos Barbosa usava Fininho como goleiro linha, Rafael Rato passou a bola para Wilde marcar o quarto e deixar o time de Porto Alegre muito perto do título.

O quinto gol dos campeões saiu dos pés de Lukaian, que aproveitou um passe errado de Euler e chutou com o gol livre para delírio do público presente. Ainda deu tempo para Gabriel diminuir para o Carlos Barbosa, mas a conquista da Ulbra já estava mais que sacramentada.

Fonte:  Flávio Dilascio, Renan Wance e Sabrina da Conceição • Rio de Janeiro | RJ

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