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Mundo: Coronavírus: técnico do Kuwait, brasileiro é impedido de entrar no país

06 de agosto de 2020 às 17:21:15


Natural do Rio Grande do Norte, Cacau iria se reapresentar à seleção na última sexta, quando foi avisado, no voo, de que a sua entrada estava proibida. Ouça no podcast Toca & Sai #54

Treinador da seleção de futsal do Kuwait, o brasileiro Ricardo Sobral, o Cacau, está isolado em um hotel de Doha, no Catar. Na última sexta, o potiguar de 48 anos se reapresentaria para a Federação Kuwaitiana de Futebol, quando foi informado, ainda no voo, que a entrada de estrangeiros no país não estava permitida..

Ajudado pelo ministério do esporte kuwaitiano, Cacau conseguiu se hospedar em Doha antes de definir a sua situação. A expectativa é que ele consiga a permissão para embarcar para o Kuwait - cujos casos de coronavírus triplicaram nos últimos três dias - ainda nesta sexta.

Cacau é um dos convidados do podcast Toca & Sai #54 (ouça acima), que contou também com a participação dos irmãos gêmeos Tiago e Lucas Selbach, jogadores do Pato. Durante o programa, o treinador relatou a situação vivida nos últimos dias.

- Vim para cá no dia 31 para começar a temporada. Quando liguei o wi-fi no voo, vi uma mensagem do meu manager dizendo que eu estava proibido de voltar ao Kuwait. Queriam me deportar, mas com a ajuda do ministro do esporte do Kuwait me deixaram num hotel para tentar a liberação para esta sexta-feira. Seria uma autorização extraordinária, porque está proibida a entrada no Kuwait - contou o potiguar.

Cacau também explicou como está a situação do novo coronavírus no Kuwait, país no qual mora desde maio de 2018.

- É uma pandemia, que está custando muitas vidas. Temos que pensar primeiro na saúde. O Kuwait está fazendo certo, porque lá triplicou o número de casos nos últimos três dias. Temos que pensar primeiro nas pessoas que se foram e dos profissionais de saúde que estão trabalhando nessa pandemia. Estou sendo proibido de entrar no país porque eu estava no Brasil, que é um dos epicentros da pandemia. Espero que tudo se resolva da melhor forma - finalizou.

Fonte: Daniel Pereira, Flávio Dilascio e Marcelo Rodrigues — Rio de Janeiro – GE

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